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Alternativas Europeias....

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Três Alternativas Europeias aos Gigantes Digitais Num mundo cada vez mais dominado por plataformas norte-americanas como Google, Faceb...

Alternativas Europeias...

Num mundo cada vez mais dominado por plataformas norte-americanas como Google, Facebook, Apple e Microsoft, muitos de nós (eu incluído) procuram alternativas que respeitem a privacidade, sejam transparentes e, idealmente, desenvolvidas em solo europeu.

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  • Eu concordo com isso tudo. E até também procuro, por mim, no mesmo sentido. Até além de software - música, filmes, línguas, arte em geral, modos de vida...

    Mas hoje em dia tenho medo que essa conversa caia numa outra bastante menos interessante - a de uma espécie de nacionalismo informático.

    Sou o único a sentir este cheiro esquisito?...

    (Não estou a duvidar das tuas motivações. É só uma ideia para debate)

    • Boas... Bom, nunca tinha visto desse ponto de vista. Mas, reconheço que se pode transpor muito facilmente para esse lado. Quanto a mim, vou mais no sentido de apostar, valorizar produtos e serviços que nos são próximos e, fazê-los parte do nosso dia a dia. Esses mesmos que respeitam a nossa privacidade, integrados na GDPR e porque não dizer, que ajudam a nossa (EU) economia. É claro que, ainda utilizo alguns serviços de origem norte-americana...

    • uma espécie de nacionalismo informático

      Deste uma perspectiva interessante, mas acho que neste contexto pretende-se o inverso. Quanto muito, queremos reduzir o nacionalismo que já existe.

      Ou seja, existe muita dependência em serviços norte-americanos e pretende-se ter alternativas europeias.

      • É evidente que a dependência dos serviços norte-americanos é gigantesca (basta olhar para a Microsoft implantada nos serviços governamentais e empresariais europeus), mas também posso indicar os de outra origem, como o Tik-Tok, Alibaba, Telegram etc... Neste sentido faz todo sentido ter alternativas europeias, não como imposição tipo "orgulho nacionalista", mas como opção viável, segura e independente, ou antes, não depender exclusivamente dos serviços e produtos de outra origem.

      • Nem de propósito...

        Ainda há pouco vi alguma coisa de alguém a insurgir-se contra qualquer "nacionalismo europeu" que possa haver neste contexto. Argumentava que o software de código aberto é internacional (e intercontinental) por natureza... agora não consigo encontrar.

        Mas pronto, não sou o único a "sentir este cheiro esquisito". :-)

        • Ah, concordo plenamente quando se trata de open source.

          Mas acho que a conversa do "nacionalismo" não é bem relevante no contexto dos gigantes americanos (Google, Apple, Microsoft, Amazon, Meta, etc), e alternativas a estes. Aponta-se muito o dedo aos norte-americanos porque as suas empresas tecnológicas têm um peso bem disproporcional e com o contexto político actual isso é um problema.

          E comparando 2 programas idênticos, prefiro open source criado por norte-americanos do que privado vendido por europeus. E penso que este pensamento é o standard aqui no Fediverse.

    • uma espécie de nacionalismo informático.

      Sem dúvida. Mas ao mesmo tempo, a Europa tem a capacidade de poder fomentar uma visão bastante consensual, não deixando de ter como base uma malha de culturas diferentes, bastante rica.

      Agora, como já outros disseram, tudo depende de como o software for desenvolvido. Código aberto em primeiro lugar.
      Países da UE para os centros de dados? Sim, principalmente devido às leis mais pró-utilizador.

      • Mas ao mesmo tempo, a Europa tem a capacidade de poder fomentar uma visão bastante consensual, não deixando de ter como base uma malha de culturas diferentes, bastante rica.

        Agora, como já outros disseram, tudo depende de como o software for desenvolvido. Código aberto em primeiro lugar. Países da UE para os centros de dados? Sim, principalmente devido às leis mais pró-utilizador.

        Perfeito.

        A minha questão é que não é por ser americano que é mau - ser chinês não é crime e não ter origem dentro da mesma fronteira que eu não é pecado (assim como não o é ter outra religião, etnia, cor...). Temo que haja quem comece a considerar uma contribuição perigosa porque veio dos EUA (tal como hoje fazem com a china e com a Rússia). É um caminho difícil e cheio de pedras, mas a lanterna não pode ser um nacionalismo bacoco só porque é mais fácil, mas resultado duma reflexão profunda, desinteressada e aturada e uma atenção redobrada para com as consequências das escolhas que se fazem.

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